Venha conhecer 10 curiosidades sobre o alecrim

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O Alecrim (Rosmarinus officinalis L.) é da família Lamiaceae e originário do Mediterrâneo. Seu nome vem do latim e significa “orvalho do mar”. Suas folhas são pequenas e finas e suas flores são azul-violeta. É utilizado tanto para fins medicinais, como para culinários e aromáticos.

Seus efeitos farmacológicos são principalmente para os casos de problemas digestivos como má digestão, gases, dor no estômago e até mesmo perda de apetite. Eficiente em dor de cabeça, tosse, fraqueza, memória fraca e desmenorréia, por facilitar o fluxo menstrual. Possui ação cicatrizante, antimicrobiana e antifúngica. Acredita-se que pode ser antitumoral, pois a partir do alecrim pode ser obtida própolis e estudos recentes mostram a própolis é benéfica ao câncer e alivia sintomas da quimioterapia.

Porém NÃO pode ser ingerido por mulheres grávidas, diabéticos, epilépticos ou hipertensos.

O Alecrim é bastante rico por sua tradição e superstições. Aqui está 10 curiosidades sobre esta planta:

  1. Foi utilizado primeiramente pela rainha Isabel da Hungria em forma de tônico, que era “capaz de curar tudo” e por esta razão foi chamado de Água da Rainha da Hungria;
  2. Ótimo tempero, pois realça sabores quando utilizado em carnes, peixes, porcos, aves e cordeiros;
  3. Utilizado como incenso pelo seu ótimo cheiro e para “atrair coisas boas”;
  4. Ótimo desinfetante quando se ferve as folhas em pouca quantidade de água ou usando o seu óleo essencial;
  5. Protege contra traças e caspa capilar;
  6. A planta medicinal é um ótimo antisséptico, tratando mau-hálito;
  7. Estimula a memória e a mente, usado na medicina tradicional antes de provas para melhorar o rendimento ou até controlar a ansiedade;
  8. Enfeita caixões, dizem que é para o falecido encontrar a paz. Esse costume é muito utilizado pelos ingleses cobrindo o túmulo de seus heróis com ramos de alecrim;
  9. Os franceses dizem que o alecrim só brota na casa de famílias justas;
  10. Utilizado em casamentos ou no buquê ou no bolso dos padrinhos para trazer felicidade e prosperidade na vida dos noivos.

 

Referências:

MAY, A. et al. Produção de biomassa e óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) em função da altura e intervalo entre cortes. Rev. bras. plantas med. Vol. 12, nº 2, Botucatu, Apr./June 2010.

FARIA, Lucimari. Validação farmacológica do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. (alecrim) – atividade antiinflamatória e analgésica, 2005.

PENTEADO, J.; CECY, A. Alecrim Rosmarinus officinalis L. Labiatae (Lamiaceae): Uma revisão bibliográfica. Disponível em: http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/farmacia/cenarium_02_02.pdf. Acesso em: 27 de outubro de 2015.

Lorenzi H, Matos FJA. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 1 ed. Nova Odessa, São Paulo: Instituto Plantarum, 2002.

Dependência da Cafeína

Nos últimos anos o consumo de cafeína tanto na forma recreativa como por exemplo, energéticos, termogênicos e mesmo pelo consumo de cafés e chás; como na forma de medicamentos tem explodido.

Dois motivos são os principais para a ocorrência deste fato, o primeiro é a sua ação analgésica; o outro é a estimulação do sistema nervoso central. Essa estimulação se dá com a liberação abundante de neurotransmissores que produzem euforia e prazer, porém, a estimulação excessiva desses neurotransmissores leva a dependência da cafeína; um exemplo clássico é o refrigerante Coca Cola, que na sua composição contém cafeína e não é incomum pessoas terem dor de cabeça e uma certa ansiedade se ficarem muito tempo sem consumir esse refrigerante. Este mesmo exemplo se dá quanto ao consumo de café. Pessoas que tem por hábito consumir café diariamente quando não o fazem apresentam certo quadro de ansiedade e dores de cabeça, portanto o CIPLAM recomenda o uso dessas medidas com moderação.

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Cafeína: Substância Analgésica das Plantas

A Cafeína pode ser extraída do Café (Coffea Arabica L.), planta de origem americana, sendo uma das principais fornecedoras. Essa substância tem atraído muito a atenção da indústria farmacêutica. Nos últimos 10 anos, quase todos os analgésicos tem na sua composição a cafeína. Por quê?

A dor de cabeça comum é provocada por uma vasodilatação dos vasos que irrigam a dor de cabeça e a cafeína é um vasoconstritor, desta forma combate a sensação dolorosa provocada pela vasodilatação craniana.

  • A cafeína pode provocar dependência.