Planta da família das Lamiaceae. Também conhecida como hortelã-grande, hortelã-grossa, hortelã-pimenta, orégano-orelhão, malva, malvão, malvariço, malvarisco. A Plectranthus amboinicus L., é uma planta herbácea, nativa do Sul e do Leste africano, mas amplamente cultivada e naturalizada nas regiões Tropicais.
A hortelã é rica em diversos nutrientes. A folha possui boas quantidades de vitamina A, nutriente que é essencial para os olhos e a pele, previne infecções e tem forte ação antioxidante. As vitaminas do complexo B também estão presentes no alimento. Elas agem no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. Além disso, são importantes para o desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso.
O alimento ainda conta com boas quantidades de vitamina C que melhora a imunidade, evita o envelhecimento da pele, previne derrames, tem ação antioxidante, previne derrames e proporciona resistência aos ossos.
O fósforo, importante para a saúde dos ossos, o ferro, que ajuda a prevenir a anemia, e o potássio, que é essencial para o funcionamento celular, também estão presentes no hortelã.
Suas folhas são empregadas na forma de chá com propriedades antibacteriana, antipirética, anti-inflamatória da boca e garganta, anti-séptica bucal e da garganta, antitussígena, balsâmica, béquica, tratamento de enjoos, má digestão, náusea, vômito, entre outras. Seu óleo essencial rico em timol é responsável por sua ação antibacteriana.
Ingredientes pra o preparo do chá:
– 1 colher de sopa de folhas de hortelã miúdas.
– Água a ferver (500 ml).
Modo de fazer:
Colocar as folhas num recipiente com tampa, depois deite por cima a água fervida, tape e deixe em repouso durante 10 a 15 minutos. Coe, adoce a gosto, beba de 2 a 3 chicarás por dia.
Quantidade recomendada de hortelã:
A orientação é consumir cerca de 50 gramas de folhas de hortelã, o equivalente a duas colheres de sopa, ao dia.
Contraindicações:
A hortelã é contraindicada para gestantes, lactantes, pacientes com obstrução dos ductos biliares, pessoas com anemia, crianças menores de dois anos e pessoas com hipersensibilidade ao óleo essencial.
Referências:
FRANÇA, I.S. et al. Benefícios e malefícios das plantas medicinais Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais.Rev Bras Enferm. v. 61,p.201-208.2008.
ROCHA, T.J. et al. Avaliação da atividade antimicrobiana e antioxidante das espécies Plectranthus amboinicus (Lour.) e Mentha x villosa (Huds.).Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, Vol. 35, No 1. 2014.