Você conhece o Andu? Que tal experimentar uma receita com essa planta hoje?

300-sementes-de-andu-feijo-guandu-cajanus-cajan-1990-22998-MLB20239032873_022015-FO andu (Cajanus cajan), também chamado andu, ervilha-de-pombo, anduzeiro, guandeiro, guando e feijão-guando. É originário da África, mas atualmente tem lugar importante na dieta de muitas pessoas na Ásia, África e América do Sul. É uma leguminosa altamente nutritiva, caracterizada pela produção de sementes com alto teor de carboidratos, minerais e vitaminas. É baixa em gorduras, quantidade moderada de fibras, boa quantidade de proteínas, amido e um equilíbrio razoável de minerais essenciais para qualquer dieta. Além disso o andu é usado na prevenção de doenças humanas, tais como a diarreia, doenças renais, inflamações e doenças do sangue.

A semente do andu é utilizada para consumo humano e animal, que podem ser consumidos frescos ou secos, em diferentes formas, tais como guisado, sopas e cozidos no vapor. É também utilizado para o fabrico de farinhas, o que conduz a aplicações alimentares diferentes. Isto mostra que as sementes contêm um valor nutritivo importante, que é usado em diferentes partes do mundo para a alimentação. Por outro lado, o teor de fibras e outros microelementos, fazem com que as sementes contribuam não só com a nutrição, mas também ajuda a digestão e metabolismo dos seres vivos.

Receita com o andu: Farofa de feijão andu

Tempo de preparo: 20 minutos                  Rendimento: 8 porções

INGREDIENTES

  • 3 xícaras de feijão andu cozido (feijão muito conhecido no nordeste)
  • 2 colheres de óleo
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alhos espremido
  • 1 lata de milho verde
  • 200 g de bacon picadinho
  • 1 gomo de linguiça calabresa
  • 1 cubo de caldo de bacon
  • Pimenta – do – reino a gosto
  • Coentro picadinho a gosto
  • Pimenta dedo – de – moça picadinha a gosto
  • 2 xícaras de farinha de mandioca

MODO DE PREPARO

  • Cozinhe o feijão
  • Em uma panela, coloque o óleo e a calabresa
  • Deixe dourar por alguns minutos
  • Acrescente a cebola, o alho, o bacon e o caldo de bacon
  • Coloque o feijão
  • Misture e acrescente a pimenta – do – reino, a pimenta, o coentro e o milho
  • Desligue o fogo e coloque a farinha, sempre mexendo para ficar uma farofa bem soltinha

Bom apetite!

Referências:

 

Gaviria-Acosta, Edier; Benitez-Benitez, Ricardo; Lenis, Luis  And  Hoyos-Concha, José Luis.Optimización De La Hidrólisis Enzimática De Proteínas Presentes En Semillas De Guandul (Cajanus Cajan).

Navarro V, Carmen Lucia; Restrepo M, Diego  And  Perez M, Jaime.El Guandul (Cajanus Cajan) Una Alternativa En La Industria De Los Alimentos. Rev.Bio.Agro . 2014, Vol.12, N.2, Pp. 197-206. Issn 1692-3561.

Gustavo Oliveira dos Santos, Alberto Cargnelutti Filho, Bruna Mendonça Alves, Cláudia Burin, Giovani Facco , Marcos Toebe, Jéssica Andiara Kleinpaul, Ismael Mario Márcio Neu, Réges Bellé Stefanello – Plot size and number of repetitions in pigeonpea

Link da receita: http://www.tudogostoso.com.br/receita/31834-farofa-de-feijao-andu.html

O que você sabe sobre o alfavacão?

O alfavacão ou alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.) é da família Lamiaceae e seu traço característico é suas folhas que podem chegar até 10cm. Possui aroma semelhante ao do cravo e por esta razão é utilizado como tempero e em alguns casos na produção de doces. Foi originária na Ásia e África mas consegue se adaptar a todos os tipos de solo. 

É bastante conhecida por sua ação contra dores, resfriado, gripe, tosse e inflamação na garganta. Assim como, possui efeito hipoglicêmico e contra doenças como febre tifóide, diarréia e doenças de pele. Possui ainda ação carminativa, diurética e sudorífera. É muito empregado em algumas regiões como calmante em caso de nervosismo e paralisia. Seu óleo essencial possui ação inibitória sobre alguns organismos, como por exemplo a bactéria da doença Leishmaniose e bactérias que causam desordem no trato gastrointestinal. 
 

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Referências:

PASSOS, M.G.; CARVALHO, H. and  WIEST, J.M. Inibição e inativação in vitro de diferentes métodos de extração de Ocimum gratissimum L. (“alfavacão”, “alfavaca”, “alfavaca-cravo”) – Labiatae (Lamiaceae), frente a bactérias de interesse em alimentos. Rev. bras. plantas med.  2009, vol.11, n.1, pp. 71-78.

PASSOS, Marcelo Gonzalez; CARVALHO, Heloisa Helena  and  WIEST, José Maria. Inativação bacteriana e sensorialidade em bebidas formuladas a partir de extrato reconstituído de Ocimum gratissimum L. (Alfavaca) – Labiatae – (Lamiaceae). Ciênc. Tecnol. Aliment. 2010, vol.30, n.2, pp. 414-420.

MARTINS, J.R et al. Armazenamento de sementes de Alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.). Rev. bras. plantas med. 2014, vol.16, n.4, pp. 789-793.

Nutrientes e benefícios do chá de hortelã-da-folha-graúda

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Planta da família das Lamiaceae. Também conhecida como hortelã-grande, hortelã-grossa, hortelã-pimenta, orégano-orelhão, malva, malvão, malvariço, malvarisco. A Plectranthus amboinicus L., é uma planta herbácea, nativa do Sul e do Leste africano, mas amplamente cultivada e naturalizada nas regiões Tropicais.

A hortelã é rica em diversos nutrientes. A folha possui boas quantidades de vitamina A, nutriente que é essencial para os olhos e a pele, previne infecções e tem forte ação antioxidante. As vitaminas do complexo B também estão presentes no alimento. Elas agem no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. Além disso, são importantes para o desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso.

O alimento ainda conta com boas quantidades de vitamina C que melhora a imunidade, evita o envelhecimento da pele, previne derrames, tem ação antioxidante, previne derrames e proporciona resistência aos ossos.

O fósforo, importante para a saúde dos ossos, o ferro, que ajuda a prevenir a anemia, e o potássio, que é essencial para o funcionamento celular, também estão presentes no hortelã.

Suas folhas são empregadas na forma de chá com propriedades antibacteriana, antipirética, anti-inflamatória da  boca e garganta, anti-séptica bucal e da garganta, antitussígena, balsâmica, béquica, tratamento de enjoos, má digestão, náusea, vômito, entre outras. Seu óleo essencial rico em timol é responsável por sua ação antibacteriana.

Ingredientes pra o preparo do chá:

– 1 colher de sopa de folhas de hortelã miúdas.

– Água a ferver (500 ml).

Modo de fazer:

Colocar as folhas num recipiente com tampa, depois deite por cima a água fervida, tape e deixe em repouso durante 10 a 15 minutos. Coe, adoce a gosto, beba de 2 a 3 chicarás por dia.

Quantidade recomendada de hortelã:

A orientação é consumir cerca de 50 gramas de folhas de hortelã, o equivalente a duas colheres de sopa, ao dia.

Contraindicações:

A hortelã é contraindicada para gestantes, lactantes, pacientes com obstrução dos ductos biliares, pessoas com anemia, crianças menores de dois anos e pessoas com hipersensibilidade ao óleo essencial.

Referências:

FRANÇA, I.S. et al. Benefícios e malefícios das plantas medicinais Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais.Rev Bras Enferm. v. 61,p.201-208.2008.

ROCHA, T.J. et al. Avaliação da atividade antimicrobiana e antioxidante das espécies Plectranthus amboinicus (Lour.) e Mentha x villosa (Huds.).Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, Vol. 35, No 1. 2014.

O Cajueiro

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O cajueiro (Anacardium occidentale Linn.) é uma planta de origem brasileira e muito comum na região Nordeste, onde está situada mais de 98% de toda área ocupada com cajueiro no pais. É uma planta muito presente na alimentação dos brasileiros, já que o seu pseudofuto, o caju, é usado para a produção de sucos, doces, polpas, vinhos e outros produtos alimentícios, além do seu fruto propriamente dito, a castanha de caju, de onde se extrai um óleo comestível que pode substituir o azeite de oliva. As cascas do caule e as folhas também são amplamente utilizadas para a obtenção de medicamentos.

Além de ser rico em nutrientes, o cajueiro também apresenta atividade terapêutica e é usado como anti-inflamatório, antidiabético, antimicrobiano, antidiarreico e como antisséptico e adstringente vaginal. Hoje no mercado já é possível encontrar formas farmacêuticas como géis e cremes que são produzidas a partir dos compostos dessa planta.

Por ser tão rico em efeitos benéficos, de baixo custo e fácil acesso, o cajueiro é uma das principais plantas do Brasil, pois ainda gera muitos empregos, renda e impostos devido aos seus produtos industrializados.

Referências bibliográficas:

MELO, A.F.M; ALBUQUERQUE, M.M; SILVA, M.A.L; GOMES, G.C; et Al. Avaliação da toxicidade subcrônica do extrato bruto seco de Anacardium occidentale Linn. em cães. Maringá, v. 28, n.1, p. 37-41, 2006

SANCHO, S.O; MAIA, G.A; FIGUEIREDO, R.W; RODRIGUES, S. et Al. Alterações químicas e físico-químicas no processamento de suco de caju (Anacardium occidentale L.). Ciênc. Tecnol. Aliment. vol.27 no.4 Campinas Oct./Dec. 2007.

SANTOS, F.O. Atividades biológicas de anacardium occidentale (linn). Centro de saúde e tecnologia rural: UFCG. Patos-PB, 2011.

 

As maravilhosas propriedades do morango

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O morango (Fragaria sp.) é uma planta herbácea, rasteira e perene da família Rosaceae, propagada por via vegetativa, através de estolhos. Em geral, a cultura para produção de frutos é renovada anualmente. A parte comestível é um pseudo-fruto, originário do receptáculo floral que se torna carnoso e suculento. Seu cultivo é bastante desenvolvido em vários países do mundo, especialmente nos de clima temperado. No Brasil, a cultura do morangueiro é uma importante atividade de famílias de pequenos e médios agricultores. As regiões produtoras brasileiras iniciam os plantios durante os meses de março a maio, com a produção de frutos se concentrando principalmente nos meses de junho a novembro. Entre os responsáveis pela maior parte da produção encontram-se os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. No último estado citado, embora cultivado há muitos anos, a partir da década de 1990 passou a ser de importância comercial, ocupando grande contingente de mão-de-obra, sendo de grande importância econômica e social. Normalmente é feita por produtores estabelecidos em minifúndios que utilizam à mão-de-obra familiar para a produção. Doenças e pragas podem comprometer de forma significativa a produção desta cultura. Atualmente, os ácaros são os organismos que vêm causando maiores danos e prejuízos a esta cultura. Seu controle tem sido difícil, e o uso de produtos químicos para tanto pode causar problemas de contaminação.

Existem várias espécies de morango, sendo a fragaria a mais comum e cultivada em várias partes do mundo. É uma fruta pouco calórica, apresentando cerca de 38 calorias por 100 gramas de morango. É rico em vitaminas como, por exemplo, vitamina C, A, E, B5 e B6. Os principais minerais presentes no morango são: Cálcio, Potássio, Ferro, Selênio e Magnésio. São ricos também em flavonoides, importante agente antioxidante no organismo dos seres humanos. Outra característica nutricional importante do morango é que ele possui boa quantidade de fibras alimentares (cerca de 2,5 gramas de fibras por 100 gramas de morango). Na culinária popular, o morango é muito usado na produção de sucos, sorvetes, bolos, tortas doces e geleias. Entre os principais benefícios do consumo de morangos para o organismo, podemos citar: fortalecimento do sistema imunológico, auxílio no bom funcionamento do sistema digestório, ação anti-inflamatória, auxílio no processo de cicatrização de ferimentos, combate o envelhecimento da pele, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, melhora a capacidade mental e até ajuda a prevenir o câncer. Além de todas essas ações, o morango também tem fibras que combatem a prisão de ventre e a “zeaxantina”, uma substância importante para a saúde dos olhos. Vale a pena frisar que os morangos cultivados em processo agrícola tradicional costumam concentrar agrotóxicos. Portanto, antes de consumi-los é importante fazer uma boa higienização da fruta. Se possível, prefira consumir morangos orgânicos, pois são livres de agrotóxicos e pesticidas.

Referências:

C.M. Henrique, M.P. Cereda. Utilização de biofilmes na conservação pós-colheita de morango (Fragaria Ananassa Duch) cv IAC Campinas. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, maio/1999.

Ferla NJ, Marchetti MM e Gonçalves D. Ácaros predadores (Acari) associados à cultura do morango (Fragaria sp, Rosaceae) e plantas próximas no Estado do Rio Grande do Sul. Biota Neotropica, v7, n2, março/2007.

Benefícios da Castanha-do-Pará

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A Castanha-do-Pará ou Castanha do Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.), pertencente à família Lecythiadacae. É a semente da castanheira do Pará, cultivada em toda Amazônia é considerada uma das maiores riquezas da região dos castanhais, apresenta uma casca fina e marrom, com uma polpa branca muito saborosa. É um alimento grandemente apreciado pelo seu sabor, e ainda apresenta qualidades nutricionais importantes. É constituída por 60-70% de lipídios, em sua grande maioria ácidos graxos poli-insaturados, e de 15-20% de proteínas. Além de ser fonte de sais minerais e vitaminas.

A castanha do Pará, proporciona uma série de benefícios para a saúde quando são inseridas na alimentação. Afinal, ela é fonte de gordura boa, as poli-insaturadas, que protege o coração e tem um efeito anti-inflamatório, além de ajudar a diminuir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL).

Fonte também de sais minerais e vitaminas, o Selênio e Vitamina E, são importantes antioxidantes, que combatem os radicais livres e previnem, assim o envelhecimento precoce e o surgimento de algumas doenças.Também contém Zinco, que participa no sistema de defesa do corpo, Fósforo essencial para a contração muscular e transmissão de impulsos nervosos, Magnésio importante para o processo que gera energia para o corpo e Vitamina B1, que também participa do processo que gera energia ao organismo.

 A melhor maneira de consumir a castanha do Pará é in natura, consumidas sem sal são mais indicadas pelo teor reduzido de sódio. Não pode ser consumida por indivíduos com hipersensibilidade.

Referências:

FERREIRA,E,S; SILVEIRA,C,S; LUCIEN,V,G; AMARAL,A,S. Caracterização físico-química da amêndoa,torta e composição dos ácidos graxos majoritários do óleo bruto da castanha do Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K). Alim.Nutr.Araquara v.17,n.2,p.203-208,abr/jun.2006.

RIBEIRO,M,A. et al . Armazenamento da castanha do Pará com e sem casca:efeito da temperatura na resistencia ao ranço. Sci.Agric.piracicaba,50(3):343-348,out/dez.1993.

Azeitona (Olea europaea)

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É um fruto cultivado das oliveiras, popularmente conhecida como azeitona, a oliva tem sua origem na parte oriental do mediterrâneo, possivelmente na ilha de Creta, no sul da Grécia. Acreditava-se que a deusa Palas Atenas teria sanado todos os ferimentos dos soldados, que lutavam por terras, com o óleo de uma planta denominada oliveira, capaz de produzi-lo.

O fruto pode ser consumido em conserva ou em forma de azeite depois de processados, já que o azeite é um produto alimentar produzido da azeitona, além de ser de um gosto e cheiro altamente peculiar, trazem muitos benefícios a saúde. Auxilia no processo de recuperação de afecções da pele, tais como: Acne, Fissuras, Dermatites e outros. Inclusive o óleo é disposto em dores reumáticas, úlceras estomacais, tuberculose. Já a azeitona em conserva com água é desfrutado em crises alérgicas.
Por causa de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, os dois modos de consumo da oliva ajudam a combater e prevenir o colesterol ruim, a obesidade, o envelhecimento celular e as doenças cardiovasculares. Também podem ser grandes aliados contra a diabetes, isso porque a azeitona e o azeite ajudam a reduzir as lipoproteínas de baixa densidade, controlando o nível de açúcar no sangue. Além disso, melhoraram a sensibilidade à insulina, fazendo com que o hormônio produzido pelo pâncreas ajude a glicose a entrar nas células. As azeitonas não contêm carboidratos, porém seu alto teor calórico provém de gorduras monoinsaturadas existentes em sua composição, que beneficiam o nível de colesterol no sangue, limpam as artérias, protegem o coração e auxiliam na prevenção de câncer e artrite reumatoide. São fonte razoável de vitamina A e E, cálcio e ferro. Algumas variedades, entretanto, possuem alto teor de sódio, o que pode ser prejudicial a quem tem problemas de tireoide ou pressão alta.

No Brasil não há uma produção grande do fruto, supostamente porque as condições são inadequadas em quase todo o território nacional. Algumas regiões têm demonstrado resultados positivos, como no Rio Grande do Sul, em algumas regiões serranas, em Minas Gerais e São Paulo por exemplo, sua maior produção é, portanto, na região do Mediterrâneo, caracterizando 95% da produção mundial.
Para comercialização, podem ser encontradas enlatadas, a granel, processada no azeite, em conserva e das mais variadas formas como: Azeitona Verde sem caroço, Azeitona Verde recheada, Azeitona picada, Pasta de azeitona, entre muitos outros.

A origem da “Favela”

A origem do termo em português brasileiro “favela” surge por ocasião da Guerra de Canudos. A cidade de Canudos foi construída junto a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, assim batizado em virtude da planta popularmente chamada de favela que encobria a região. Alguns dos soldados que foram para a guerra, ao regressarem ao Rio de Janeiro em 1897, deixaram de receber o soldo, instalando-se em construções provisórias sobre o Morro da Providência. O local passou então a ser designado popularmente Morro da Favela, em referência à “favela” original. O nome favela ficou conhecido e na década de 1920, as habitações improvisadas, sem infraestruturas, que ocupavam os morros passaram a ser chamadas de favelas.

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A planta é usada em processos inflamatórios e em feridas com ação cicatrizante.